Café de Ideias 06/12/2016

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VOUS ÊTES CONVIÉ(E) À LA PROCHAINE RENCONTRE
DU CAFÉ DE IDEIAS :

DATE : 06/12/2016, mardi.
HORAIRE : 19h
LIEU : MIE – Maison des Initiatives Étudiantes
50 rue des Tournelles, 75003 Paris (métro : Chemin Vert ou Bastille)

Um pouco do Paraná em Newmarket:
apontamentos sobre a circulação internacional
de trabalhadores da filière equestre

com Miriam Adelman
professora do Programa de Pós-graduação em Sociologia da UFPR

debatedora Mônica Raissa Schpun
historiadora, pesquisadora do CRBC/Mondes américains – EHESS. Responsável pelo Grupo de trabalho “Migrações e espaços urbanos” (CRBC – EHESS)

// Este trabalho tem precedente nos meus 15 anos de pesquisa sobre práticas equestres no sul do Brasil, com foco principal nas relações de gênero que  fazem parte delas (i.e.,  o estudo que realizei  sobre as jovens aprendizes do Jockey Club do Paraná,  outro estudo etnográfico que tinha como objeto central as meninas do rodeio paranaense e seu desafio ao ‘tradicionalismo gaúcho’, e muito recentemente, uma pesquisa sobre  o trabalho formal e informal, geralmente masculino, do setor equino na Região Metropolitana de Curitiba).

// Desta vez,  para meu estágio pós-doutoral  integrado ao grupo de pesquisa sobre Brasil da EHESS, coordenado pela Dra.  Mônica Raisa Schpun,  decidi seguir algumas pistas que tinham emergido, ao longo dos anos de pesquisa no Paraná,  sobre circuitos migratórios e estratégias de valorização daquilo que denomino ‘capital equestre’.  Assim, procurei contatos, na Europa, com trabalhadores brasileiros da indústria do turfe europeu;  interessava-me descobrir tudo o que eu pudesse sobre suas trajetórias,  que geralmente seguiam  do rural para o urbano dentro do país, antes de partir do Brasil para o mundo afora.

equestre

// Nesta reflexão inicial sobre meus resultados, parto das primeiras entrevistas e observações realizadas em Newmarket, Inglaterra, ‘capital mundial do turfe’, para formular questões e ensaiar  algumas respostas parciais: assim, pergunto sobre o que estes imigrantes podem ter em comum com outros brasileiros que emigram e com pessoas de outros países que traçam percursos similares no mundo do cavalo  (exprimindo, desta maneira, as especificidades do trabalhador  da indústria do turfe, ‘the global racecourse’). Reflito também sobre o que seus desejos, percursos e experiências podem nos dizer, em termos sociológicos,  sobre sujeitos e  condições de vida na pós-modernidade (e.g.: trabalho e lazer, humanos e não humanos, relações de gênero, a precariedade, o desejo de aventura e as necessidades de sobrevivência nas economias neo-liberais, etc.

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