CYCLE DE CONFÉRENCES : ÉTUDES LINGUISTIQUES ET INTERFACES : UNE CONSTRUCTION DU SAVOIR À TRAVERS LE DISCOURS

Assumindo a premissa saussuriana de que o “ponto de vista cria o objeto”, propomos, neste ciclo de conferências, a possibilidade do contato com diferentes olhares sobre o fenômeno linguagem. Partimos, portanto, do pressuposto de que, conforme a perspectiva teórica que se adote, o mesmo objeto pode ser concebido de variadas maneiras. A própria língua, por exemplo, objeto da Linguística, pode ser estudada tanto no interior dela mesma, quanto em relação a fatores externos, como as questões políticas e sociais reveladas na sua enunciação, fato que contribui para a compreensão desta ciência mais inclinada aos limiares do diálogo, que ao estabelecimento de seus próprios limites. A partir dessas questões, pesquisadores brasileiros na França, não apenas do campo da Linguística, mas da Literatura e da História, apresentarão seus trabalhos com o objetivo de mostrar o quão fértil é poder utilizar os estudos linguísticos, seja como base de pesquisa, seja como uma lente que amplia o olhar sobre o objeto. Desse modo, convidamos a todos para participarem deste Ciclo de Conferências intitulado ÉTUDES LINGUISTIQUES ET INTERFACES : UNE CONSTRUCTION DU SAVOIR À TRAVERS LE DISCOURS, a ser realizado no dia 25 de fevereiro de 2019, na MIE-Labo 6, 76 bis Rue de Rennes, 75006, Paris, Métro: Saint-Sulpice.

Contamos com a sua presença!

Comité d’organisation et Intervenants:

  • Frederico Rios C. dos Santos (USP/Sciences Po Paris/bolsista Capes) (UFMG/Sorbonne/bolsista PDSE-Capes): Le role des emotions dans le discours de Janaina Paschoal a l’USP : une reflexion sur le statut du pathos chez Jean-Blaise Grize.
  • Jean Carlos Pereira da Costa (EHESS): Percursos e discursos de imagens de arquivo no documentário brasileiro / Parcours et discours d’images d’archives dans le documentaire brésilien
  • Jorcemara Matos Cardoso (PPGL-UFSCar/ Sorbonne Université/ LEEDIM/ bolsista PDSE-CAPES): La production de la marque Brasil dans les Manuels de Portugais pour les étrangers.
  • Julia Lourenço Costa (UFSCar / Université Paris13-Nord – FAPESP): #Luinon : notes sur le langage et cyberactivisme féministe.
  • Lauro Gomes (PUCRS/ EHESS/ bolsista PDSE-Capes): Énonciation et argumentation linguistique : une proposition théorico-méthodologique associant ces deux phénomènes dans l’étude des discours artistiques
  • Mariana Garcia de Castro Alves (IEL-UNICAMP/Paris 13-Villetaneuse): D’un nœud à l’autre: la paraphrase dans la lecture de graphes
  • Suzete de Lima Kourliandsky (Université Limière Lyon 2) : L’écriture comme acte de résistance.

Commentaires et animation par Profa. Dra. Maria da Glória Corrêa di Fanti (PUCRS/ Sorbonne Université/ bolsista PDE-CNPq).


O PAPEL DAS EMOÇÕES NO DISCURSO DE JANAÍNA PASCHOAL NA USP: UMA REFLEXÃO SOBRE O ESTATUTO DO PATHOS  

LE ROLE DES EMOTIONS DANS LE DISCOURS DE JANAINA PASCHOAL A L’USP : UNE REFLEXION SUR LE STATUT DU PATHOS CHEZ JEAN-BLAISE GRIZE

Frederico Rios C. dos Santos[1]

Résumé : Ce travail porte sur une analyse théorique et empirique. Tout d’abord, on cherche à montrer l’importance de la problématique des émotions pour comprendre la théorie de la schématisation chez Grize. Ensuite, on essaie de décrire, à la lumière des catégories théoricométhodologiques de la logique naturelle de l’auteur, les dispositifs rhétoriques mis en œuvre par Janaína Paschoal (avocate, professeure de Droit à l’Université de São Paulo, co-auteure du procès de destitution de Dilma Rousseff et la députée de l´État de São Paulo la plus votée de l’histoire) dans son discours de protestation à l’USP le 4 avril 2016. Le résultat de l’analyse souligne la pertinence de prendre en compte les émotions au sein de l’école de Neuchâtel. En ce qui concerne le discours de Janaína Paschoal, les oppositions sémantiques, les préconstruits culturels et ses représentations témoignent d’une argumentation ne pas faite principalement par une raison calculée syllogistiquement, mais par la séduction.

[1] (USP/Sciences Po Paris/bolsista Capes) (UFMG/Sorbonne/bolsista PDSE-Capes) Email : fredericodesantos@gmail.com


DE UM NÓ A OUTRO: A PARÁFRASE NA LEITURA DE GRAFOS

D’UM NŒUD A L’AUTRE: LA PARAPHRASE DANS LA LECTURE DE GRAPHES

Mariana Garcia de Castro Alves[1]

Resumo: O trabalho se dá no âmbito do desenvolvimento de discussões dentro do projeto “Discurso, arquivo e memória na constituição do digital”, coordenado pela pesquisadora da Unicamp Cristiane Dias, do Laboratório de Estudos Urbanos, o Labeurb. Esse projeto agrega diversos pesquisadores e alunos para pensar como o digital muda nosso jeito de ler o mundo. Circunscrevemo-nos no “Linkarium”, eixo que reflete como funcionam os links nas práticas de leitura da vida cotidiana. O grafo, como forma de rede, é um modo pelo qual se dão à leitura muitos arquivos digitais. Para Latour et al (2012), o que liga um nó a outro é uma relação de identificação. Mais que interação entre um nó e outro, para Latour et. al. um nó é o outro. Perguntamos: que tipo de deslocamento há entre um nó e outro? Há um efeito de deslocamento metafórico em que a polissemia prevalece? Ou há um efeito maior de paráfrase? Ao analisar o grafo do canal de notícias e debates FranceInfo, percebemos  um funcionamento horizontal, que tem a ver não só com a escolha das palavras, mas com a rede que dá efeito de apagamento das diferenças. Esse apagamento ocorre pelo efeito da paráfrase, em funcionamento metonímico (discurso transverso), que traz à tona o indistinto. Indistinto que apaga o político e a história, conforme ensina Orlandi (2017). Assim, ao pensar o lugar da horizontalidade na leitura dos grafos, propomos refletir sobre a paráfrase em funcionamento de memória metálica (Orlandi, 2006) na leitura da rede. Para Orlandi, a memória metálica é “produzida por um construto técnico (televisão, computador, etc.). Sua particularidade é ser horizontal (…), não havendo assim estratificação em seu processo, mas distribuição em série, na forma de adição, acúmulo: o que foi dito aqui e ali e mais além vai-se juntando como se formasse uma rede de filiação e não apenas uma soma. Quantidade e não historicidade” (Orlandi, 2006). Entre as decorrências de abordar o “mesmo”, está o atravessamento das formações discursivas que sucumbem ao turbilhão da rede. Quando tudo é igual a tudo e a política perde o sentido, o desafio do analista do discurso é apontar o que está “invisível” tanto na língua quantona história. O estudo sobre o efeito de paráfrase, que a nosso ver insiste no digital, vai ao encontro desse desafio.

 Palavras-chave: Grafos; Paráfrase; Metonímia; Discurso digital

[1] Doctorante em Linguistique – Instituto de Estudos da Linguagem (IEL)/Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Stage doctoral à l’Université Paris 13 – Villetaneuse. E-mail : marianalagarcia@gmail.com.


ÉNONCIATION ET ARGUMENTATION LINGUISTIQUE : UNE PROPOSITION THÉORICO-MÉTHODOLOGIQUE ASSOCIANT CES DEUX PHÉNOMÈNES DANS L’ÉTUDE DES DISCOURS ARTISTIQUES 

ENUNCIAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO LINGUÍSTICA : UMA PROPOSTA TEÓRICO-METODOLÓGICA QUE ASSOCIA ESSES DOIS FENÔMENOS NO ESTUDO DE DISCURSOS ARTÍSTICOS

Lauro Gomes[1]

Résumé: Considérant que le sens des entités concrètes est la représentation de leur énonciation − construit par des relations d’identité et de différence entre la signification des entités linguistiques abstraites − la nécessité de distinguer sens propre et sens figuré est totalement exclue de la Sémantique Linguistique développée par Oswald Ducrot, Marion Carel et leurs disciples. À partir de cette perspective non référentialiste du langage, en cherchant à décrire et à expliquer le sens exprimé en langage artistique, cette thèse en cours a le but de présenter une proposition théorico-métodologique pour l’analyse de l’attitude discursive du locuteur, de la Personne Énonciative et du contenu argumentatif, triplet qui constitue ce qu’on appelle l’unité de discours. Étant capable de rendre compte de l’explication sémantique des discours aussi bien littéraires que non littéraires, cette proposition d’étude sémantique du discours s’appuie sur des principes et des concepts de la théorie de l’Argumentation dans la Langue (ADL) − surtout sur ceux de sa phase actuelle : la Théorie des Blocs Sémantiques (TBS) et la Théorie Argumentative de la Polyphonie (TAP) − développées par Marion Carel et Oswald Ducrot. Le choix de ces supports théoriques découle de l’analyse du langage, aussi bien dans sa manifestation ordinaire que littéraire, d’un point de vue strictement intralinguistique et discursif. Étant donné qu’il s’agit d’une perspective structurale d’étude du sens, ce sont fondamentalement les notions d’arbitrarité du signe linguistique, de relations syntagmatique et associative et de valeur linguistique qui empêchent l’approche entre des éléments linguistiques et extralinguistiques dans les tâches de description et d’explication sémantique. Le corpus choisi pour les analyses, dans cette thèse, est constitué par des discours écrits exprimés en prose et en vers, à savoir : un mini-conte de Marina Colassanti ; un poème de Manuel Bandeira ; un article d’opinion de Juremir Machado da Silva et un poème de Louise Labé. En réduisant les frontières linguistiques-discursives à partir desquelles se définissent traditionnellement les langages ordinaire et littéraire, l’analyse sémantico-argumumentative du corpus présente une méthodologie pour l’examen du sens, sur la base de quelques principes de la philosophie platonienne, en passant par des notions sémantico-linguistiques proposées par Ferdinand de Saussure et Charles Bally, jusqu’aux notions et aux conceptions des différentes phases de la Sémantique Argumentative. 

Mots-clés: Sémantique. Argumentation. Énonciation. Polyphonie. Discours.

[1] Doctorant en Linguistique au Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PPGL/ PUCRS – Brasil). Stage doctoral (PDSE-CAPES) à l’École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS – Paris). E-mail: lauro.gomes.001@acad.pucrs.br


PERCURSOS E DISCURSOS DE IMAGENS DE ARQUIVO NO DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO

PARCOURS ET DISCOURS D’IMAGES D’ARCHIVES DANS LE DOCUMENTAIRE BRESILIEN

Jean Carlos Pereira da Costa[1]

Resumo: O reemprego de imagens de arquivo se tornou uma prática recorrente em documentários brasileiros, principalmente a partir dos anos 2000. Esse tipo de imagem é atravessado por diversas temporalidades, e a montagem cinematográfica é o dispositivo que integra esses arquivos à narrativa fílmica no presente, conferindo-lhes uma variedade de discursos de acordo com as intenções do diretor do filme. A análise fílmica, em sua relação essencial com a análise do discurso, propõe-se, então, não somente a discutir as intenções do diretor, mas também a compreender o filme como uma obra aberta à pluralidade de experiências dos olhares dos espectadores, e a importância do percurso histórico dessas imagens até serem reempregadas em documentários. A partir de uma análise estética, histórica e discursiva do documentário Babás (2010), de Consuelo Lins, propomos pensar o percurso de imagens de arquivos, públicos e privados, para compreender a função da montagem na produção da narrativa de documentários que reempregam esse tipo de imagem.

Palavras-chave: Imagens de arquivo. Documentário brasileiro. Narrativa. Análise fílmica.

[1] Estudante em Histoire et Civilisations na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), mestre em Histoire du Cinéma pela Université Paris 1 – Panthéon-Sorbonne e em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e graduado em Comunicação Social, habilitação em Rádio e Televisão, pela mesma universidade. Email: jeancpcosta@gmail.com


PRODUÇÃO DA MARCA BRASIL EM LIVROS DIDÁTICOS DE PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS

 LA PRODUCTION DE LA MARQUE BRASIL DANS LES MANUELS DE PORTUGAIS POUR LES ETRANGERS

Jorcemara Matos Cardoso[1]

Resumo: Ao trabalharmos identidade brasileira, não podemos deixar de considerar os inúmeros movimentos na arte, na linguagem, na política (como a semana de arte moderna) em prol da construção de uma identidade nacional (LEITE, 2007).  Partiu-se desde a romantização dos sujeitos, da antropofagia, do ufanismo desenfreado, quando se tratava de mostrar qual seria o “cerne” brasileiro. O campo educacional, inserido nesse processo, não poderia fugir de tais discussões e, através de seu material didático, construiu ao mesmo tempo em que refletiu, o olhar sobre essa brasilidade. Nesse sentido, o movimento do local para o nacional e deste para o mundo, integrando-se à imagem de brasilidade, chamou nossa atenção para pensar no que é posto a circular como oficial e o que é dirimido para que tal aconteça, ao observarmos um efeito de diversidade para promoção da unidade de um povo, para moldar, construir subjetividades do que é ser brasileiro, para além das fronteiras brasílicas. Tendo como base teórica a Análise de Discurso de orientação francesa, analisaremos as cenas de enunciação (MAINGUENEAU, 2008) e a produção de subjetividades (FOUCAULT, 1999) construídas nos paratextos de dois Livros Didáticos de Português para Estrangeiros, publicados através da Embaixada do Peru e da Alemanha, com fomentação do governo brasileiro.  De antemão, para além ou aquém de uma questão de ensino de língua e cultura, vemos a (re)significação das bases do que é considerado Brasil no exterior para promover uma marca que convida ao mesmo tempo que vende uma projeção de país preocupado em valorizar seus aspectos regionais.

Palavras-chave: identidade; discurso; português para estrangeiros; livro didático.

[1] Doctorante au Programme de Pós-graduation en  Linguistique à l’Universitaire Fédérale de São Carlos. Membre du groupe de recherche Laboratoire d’études épistémologiques et discursivité multimodale (LEEDIM). Chercheuse  PDSE (Bolsière Capes-Brésil) à Sorbonne-Universitpe (Paris IV). E-mail: jorcemara.matoscardoso@gmail.com


#LUINON : NOTES SUR LE LANGAGE ET L CYBERACTIVISME FÉMINISTE

#ELENÃO: APONTAMENTOS SOBRE LINGUAGEM E CIBERFEMINISMO FEMINISTA

Dra. Julia Lourenço Costa[1]

Resumo: A partir de uma reflexão, de viés discursivo, sobre o movimento feminista brasileiro #EleNãoé possível observar a mobilização de dispositivos e práticas discursivas específicas do movimento feminista digital como, por exemplo, o uso  de tecnopalavras, tecnografismos e memes (PAVEAU, 2017). A relação entre as práticas já conhecidas e os novos formatos impõe, contemporaneamente, a necessidade de uma reflexão específica acerca dos modos de circulação da informação. Partindo, portanto, do pressuposto de Castells (2017) de que a abordagem da interação entre os movimentos sociais e as instituições utilizam como forma de expressão política atual o ciberativismo, refletiremos neste texto sobre a manifestação do movimento feminista mediado pela tecnologia: o chamado ciberfeminismo, em contexto brasileiro, tendo como ponto de vista específico a linguagem. Nosso interesse principal é promover uma reflexão científica acerca da relação estabelecida entre a tecnologia – implicada no desenvolvimento dos meios de comunicação – e a política, tendo como foco o uso da linguagem nos movimentos sociais digitais. A partir do mirante da Linguística, e mais especificamente das teorias do discurso, procuraremos compreender o funcionamento dos dispositivos linguísticos que operam como força motriz dos movimentos sociais e políticos atuais, marcados pela mobilização alinhada aos dispositivos disponíveis nos novos suportes comunicacionais.

Palavras-chave: ciberativismo; ciberfeminismo; hashtag; #EleNão.

[1] Doutora em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP). Pós-doutoranda FAPESP (2017/12792-0) na Universidade Federal de São Carlos, sob a supervisão do Prof. Roberto Baronas. Atualmente em estágio de pesquisa BEPE FAPESP (2018/18860-0) na Université Paris13 Nord, sob a supervisão da Profa. Marie-Anne Paveau.


ESCRITURA COMO ATO DE RESISTÊNCIA

L’ÉCRITURE COMME ACTE DE RÉSISTANCE

Suzete de Lima Kourliandsky[1]

Resumo: As primeiras mulheres escritoras negras na América Latina escreveram no final do século XIX. Apresentamos a professora Maria Firmina dos Reis (1825-1917), escreve « Ursula » em 1859. Uma segunda escritora é Auta de Souza (1876-1901), poetisa, colaboradora de diversos jornais e autora de « Horto ». Esta obra prefaciada pelo poeta brasileiro abolicionista branco: Olavo Bilac. Em Colômbia , Teresa Martines de Varela (1913-1998), dentro da região de Choco, na costa do Pacífico, obra de referência «Guerra e amor », publicada em 1947. Em Peru, Victoria Santa Cruz (1922- 2014). A poesia “Me Gritaram Negra”, tem sido recitada em vários países do mundo. Neste trabalho, nosso foco é colocar em evidência os elementos que justificam a emergência da literatura afro latina americana como ato de resistência. Neste sentido, nosso objetivo é analisar as obras poéticas e romances de mulheres negras escritoras latino-americanas. Estas escritoras buscam reafirmar a importância da identidade, através da herança afro-latina americana. Nosso interesse são as obras poéticas e romances de três escritoras contemporâneas, a afro-brasileira, Conceição Evaristo afro-colombiana, Mary Grueso Romero, e a afro-peruana Lucía Charún Illescas.

[1]Université Limière Lyon 2. Email : suzelima1@hotmail.com.

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